
A Cervejaria Vapeur foi sem dúvida o ponto alto e mais marcante de toda nossa viagem cervejeira. Ela possui características que considero fundamentais numa microcervejaria: produção artesanal (e manual), ingredientes locais, tradicão com inovação e, claro, sempre bons amigos por perto. Explico melhor.
Um antigo motor a vapor fornece energia mecanica para os equipamentos da cervejaria, como o moinho e os agitadores, o resto do trabalho é manual. Além da Vapeur, acredito que só existe mais uma cervejaria movida a vapor em atividade, a Hook Norton, que tivemos o prazer de visitar, na Inglaterra.

Na foto abaixo, a Vinciane, esposa do Jean-Louis Dits, dono da cervejaria, está esvaziando a tina de clarificação centenária, no braço! É marcante o contraste com a imagem brasileira de cerveria artesanal, toda em aço inox, motorizada e automatizada.




Quanto aos amigos, eles são fundamentais na vida dessa cervejaria, que produz cerveja somente uma vez por mes, num Sábado. Eles vem de toda a região para ajudar e carregam sacos de malte, colhem lupulo, pesam especiarias .... e são recompensados com uma animada confraternização no final do dia!
Não acreditei que tivemos a sorte de aparecer justamente neste dia!
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